Hoje na História:16 de fevereiro de 1923: Descoberto o sarcófago de Tutankhamon


A equipe do arqueólogo Howard Carter encontrou a câmara funerária onde estavam os restos mumificados do faraó egípcio Tutankhamon.
As escavações para encontrar o túmulo do monarca da 18ª dinastia, no Vale dos Reis, em Luxor, sul do Cairo, despertaram grande interesse entre os cientistas que visitavam a região. Uma multidão acompanhou os trabalhos, que duraram semanas. O mausoléo foi o único, entre os de outros faraós, que escapou aos saques de ladrões na antiguidade. No local foram encontrados um rico mobiliário, tecidos, textos sagrados, jóias e esculturas, com destaque para a famosa máscara mortuária do rei e o sarcófago em ouro.
Tutankhamon não foi um rei importante. Governou por curto espaço de tempo, de 1361 a 1352 a. C., e não realizou nenhum projeto extraordinário. No entanto a descoberta do seu túmulo com 5 mil objetos intactos o tornaram o faraó mais conhecido de todos os tempos. O tesouro sepultado com Tutankhamon revelou o avanço e a sofisticação da sociedade egípcia de 3.400 a. C. O faraó foi coroado aos 9 anos e casou-se com Akhesenamon, sua meio-irmã, de 11. O rei menino morreu aos 19 anos de causas até hoje desconhecidas. Alguns especialistas defendem a tese de morte por doença, talvez tuberculose. Especula-se também que o faraó teria sido assassinado por um de seus assessores que cobiçavam o trono. Outra hipótese é a de que teria sofrido um acidente em um carro puxado por bois, ou ainda que teria morrido em batalha. O rei não deixou herdeiros.
Devido à pequena dimensão do túmulo, os egiptólogos chegaram a duvidar que ele pertencesse a um faraó. Depois chegaram à conclusão de que não houve tempo para construção de um mausoléo e que a cerimônia fúnebre teve de ser feita às pressas.


Lendas sobre a maldição
O fato de a tumba de Tutankhamon permanecer intacta por 3 mil anos gerou várias lendas a respeito de uma maldição que seria lançada naqueles que invadissem a sala mortuária. Coincidência ou não, o aristocrata Lord Carnarvon, que patrocinou a pesquisa, morreu dois meses depois que o arqueólogo Howard Carter abriu o sarcófago do faraó.
Os túmulos dos nobres egipcios eram construídos bem no fundo da rocha para evitar pilhagens. Labirintos eram escavados para que os ladrões se perdessem e morressem de fome antes de encontrar a câmara funerária.
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