Hoje na História:17 novembro de 1959: Vila-Lobos ao Toque do Silêncio


Heitor Vila-Lôbos morreu aos 72 anos, deixando como legado quase duas mil peças musicais. Seu corpo saiu numa carreta do Corpo de Bombeiros para o Cemitério São João Batista, junto com pétalas de rosas e ao som de seu próprio Toque de Silêncio. Em frente ao Teatro Municipal, a Orquestra Sinfônica Brasileira se despedira tocando a Marcha Fúnebre de Beethoven.

Centenas de pessoas, entre músicos, populares e amigos de Vila-Lobos acompanharam o enterro. Entre os discursos emocionados, o Sr. Pascoal Carlos Magno saudou o seu querido Vila-Lobos: "Vila-Lobos, a tua hora é a hora do homem que chega ao céu. Faça uma estrela com sete pontas e em cada uma coloca uma nota musical para que ela ilumine com o teu gênio o nosso Brasil."

A biografia de Heitor Vila-Lobos foi publicada nos grandes jornais de todo o mundo, e as figuras mais importantes da música internacional manifestaram sentimentos de pesar.


Heitor Vila-Lobos nasceu a 5 de março de 1887, no Rio de Janeiro. Sua formação musical foi influenciada pelos grandes nomes da época que freqüentavam sua casa para cantar e tocar até a madrugada. Viajou pelo interior do Brasil entrando em contato com a moda caipira, tocadores de viola e outros que vieram a fazer parte de sua obra universal.

A música e Dona Arminda, a esposa que ocupava um lugar tão importante ao seu lado, eram sua razão de viver.

Suas obras não se enquadram nas formas tradicionais. Sua arte, tão profundamente revolucionária, venceu as desconfianças internas e externas, e conquistou, no mundo inteiro um lugar extraordinário entre os poucos mestres que personificaram a própria música.

Sua arte, tão profundamente revolucionário, venceu as desconfianças internas e conquistou no mundo inteiro um lugar extraordinário entre os poucos mestres que personificaram a música.

Através da obra de Heitor Vila-Lobos, o mundo conheceu e amou o Brasil.
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