Tatuadora Amanda Wachob deixou os desenhos tribais para trás e levou à tatuagem traços típicos da pintura. Do seu ateliê em Nova York saem braços decorados com pinceladas abstratas e desenhos coloridos como aquarelas. A técnica ela não revela, mas a inspiração está claramente no trabalho que faz sobre as telas.
As obras dividem espaço com fotos de tatuagens no seu portifólio. Amanda usa óleo para pintar e imita o desenho dos pincéis na pele de seus clientes. Desde que começou a tatuar, há 12 anos, diz querer “borrar a barreira entre a arte clássica e a body art”.
Pingos de tinta são imitados à perfeição nos corpos em que trabalha, ao lado de propositais falhas da cor e marcas de cerdas fictícias. Alguns desenhos lembram obras de caligrafia japonesa, nos quais o movimento do pincel fica evidente no traçado da tinta. Em outros, a intensidade da cor vai se perdendo até dar lugar à tonalidade da pele, numa espécie de aquarela dérmica.
Por Letícia González...
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